Não que eu esteja comemorando com foguetes um campeonato brasileiro, mas sinto-me feliz pelo reconhecimento da CBF, apesar de que sempre senti-me campeão brasileiro de 1966. Claro! Foi o torneio nacional da época. Os melhores estavam lá. Tanto que no ano seguinte, o Cruzeiro representou o Brasil na Libertadores da América. Tostão, Piazza, Raul, Procópio, Natal, Dirceu Lopes, Evaldo, entre outros, não poderiam deixar ser reconhecidos como campeão brasileiro e simplesmente ter suas histórias apagadas. Agora é oficial. Campeão Brasileiro de 1966.
Sempre dizia que mais cedo ou mais tarde, o título seria reconhecido, pois, a política no futebol é tão confusa quanto a que já conhecemos diariamente. Vários impecílhos ocorriam para que não se oficializasse a conquista. Número elevado de títulos destinado ao Santos, pressão política, descaso com o passado e entre outros. Mas antes tarde do que nunca, veio o reconhecimento, motivado por problemas políticos entre a CBF e o Flamengo, mas veio.
O passado não pode ser esquecido. O futebol nasceu no século passado e não é o tempo que apaga a importância de uma conquista.
Claro que times rivais estão protestando, usando de chacota esse reconhecimento, mas fazem isso devido a seus times não terem ganhado os campeonatos na época. Acontece que reconhecimento sempre foi feito por entidades importantes, caso recente, a própria FIFA reconheceu títulos mundiais em torneios realizados no japão disputados pelos campeões da Europa e da América, mas isso faz parte do futebol. Confesso que se fosse ao contrário, não reclamaria, pois, pelos fatos mencionados nesse post, não foi feito uma doação de títulos. Ouve justiça.
Parabêns também ao Bahia (primeiro campeão brasileiro), Fluminense, Santos, Palmeiras, Botafogo que juntamente ao Cruzeiro, acrescentaram em seus currículos, Campeão Brasileiro.
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