Quando canções se tornam eternas. Quando uma banda se torna lendária. Quando aquele que se foi se torna onipresente.
Queen, banda que estrela a noite de estreia do Rock in Rio 2015, provando que a boa musica é eterna, rompe barreiras, atravessa gerações. Duas horas de um show fantástico, nostálgico, para tudo e para todos.
Freddy Mercury sempre fará falta, mas deixou em suas canções um legado eterno. Elas parecem ter vida própria, e isso ficou evidenciado quando o lendário Brian May tocou, de forma simples, com o seu violãozinho, "Love my Life". Ao soar a primeira nota, Ré maior, o público veio ao delírio e conduziu a canção.
O ícone da banda esteve presente, não só por ter aparecido no telão em alguns momentos, mas tudo ali lembrava Mercury, astro que deve estar em algum batendo palmas para todos ali presentes, e para os milhões que viam tudo e se deliravam perante a TV.
Um espetáculo. Prova-se também, que, mesmo com uma grande perda, a música tem que continuar soando. A banda acabou, Freddy morreu, todos pensaram. E claro, Queen nunca mais será aquela e lendária banda, porém, suas músicas estão aí, atravessando gerações, e, felizmente Brian May e Roger Taylor não deixaram essa chama se apagar.
Adam Lambert, "presente de Deus", segundo Brian May, passou por prova de fogo e esteve muito bem. Começando tímido, se escondendo um pouco da multidão, brilhou em diversos momentos, principalmente por não querer imitar Freddy. Fez o seu papel e muito bem, exaltando o nome do anfitrião que já se foi em vários momentos.
Um show brilhante, que as velhas músicas continuem vivas, pois o que é bom nunca pode acabar.