É a conclusão que foi tirada do julgamento que foi feito essa semana, aqui perto, em Contagem-MG. Durante quase três anos acompanhamos os telejornais em busca de entender como um goleiro famoso e consagrado seria capaz de fazer uma barbaridade dessa. Não queríamos acreditar, nem imaginar.
Pensávamos como seria a participação do goleiro no caso e muitas vezes, o inocentando. Pois bem. Após mentiras, atuações, choros falsos e blasfêmia à Bíblia, o crápula confessou que mandou matar Eliza Samúdio devido a situações que nem compensa mencionar, pois, a descrição poderá soar como justificativas. Nada justifica um crime desses. Nada justifica uma pessoa mandar matar outra e pior, matar o seu próprio filho.
Ficou claro que Macarrão levou Eliza e seu filho para a morte a seu mando. O seu filho não iria lá apenas para passear. Ele iria para morrer, óbvio. Por um milagre de Deus e por 1% de bondade dos executores, a criança se salvou. Bruno ficou ali, esperando seus comparsas voltarem do serviço sujo para depois ir festejar com eles.
Filho da puta. Bandido. Crápula. E todos adjetivos semelhantes. Devido a justiça falha do Brasil, o crápula vai sair da cadeia daqui pouco mais de dois anos, mesmo pegando "22 anos e três meses". Um criminoso assim não deveria ganhar um benefício desses, independente de seu comportamento prisional. Um pai que manda matar o próprio filho deveria ser condenado a pena de morte, no mínimo.
No processo, deveria ter constado a intenção de Bruno de matar seu filho. Infelizmente não foi provado.
Um criminoso como muitos que temos na prisão, é claro, contudo, um filho da justiça brasileira. Um filho da puta.
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